Eu muito admiro o poeta da praça, Que passa dois anos fazendo um soneto, Depois de três meses acaba um quarteto, Com todo esse tempo inda fica sem graça. Com tinta e papel o esboço ele traça, Contando nos dedos pra metrificar, Que noites de sono ele perde a estudar, Pra no fim mostrar tão minguado produto, Pois desses eu faço dois, três, num minuto, Cantando galope na beira do mar.
Muito legal!!!
ResponderExcluirQue coisa fantástica, meu amigo! É uma prova da sabedoria e genialidade dos improvisadores nordestinos!
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