sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

COLHEITA

 


CORDEL NO TEMPO


COLHEITA


Esse nasceu mutilado

Sem mãos, como pode ser?

Se há um Deus é muito mal

Diz alguém sem entender

Mas ali tem a Justiça

Curando a mente enfermiça

Que a lei faz acontecer


Mais um que na tenra idade

É do câncer portador

Os que não sabem a verdade

Acusam Deus da sua dor

Esse é somente um efeito

Da causa que o joga ao leito

Deus é mais, Deus é o amor


Aquele é tetraplégico

Devido a bala perdida

Porque Deus não impediu

Tal maldade sem medida?

A vida nunca tem fim

E a colheita faz-se assim

Deus é vida e plena vida


Quem leva a dor e a tortura

A consciência lhe cobra

A dor se faz impossível

E há que refazer a obra

Quem faz o bem colhe a sorte

E é feliz em vida e morte

Que a justiça se desdobra


E assim os casos sucedem

No caminho redentor

Na reeducação a alma

Pro santo e pro infrator

O que se planta na história

Tem colheita obrigatória

Seja na dor ou no amor

(Merlanio)


Bom Dia com Poesia, Meuzamô!


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