domingo, 9 de janeiro de 2022

MIRAGENS

 


CORDEL NO TEMPO


MIRAGENS


Venho de longe, seu moço

Do semiárido Sertão

Sertão país inconteste

Onde Arte é alumiação


É bem dali que eu venho

Se na poesia me empenho

É hereditariedade


Trago o Sertão tatuado

Na minha alma desenhado

Relicário, canto e brado

Da minha humanidade


Do Sertão sou candieiro

E por ser tão sertanejo

Carrego seu siso e riso

A cantoria e o festejo


E agora distanciado

Como profeta encantado

Trago em mim suas imagens


E se moinhos de vento

Aventam contra meu tento

No Sertão são cataventos

Que se esfumaçam miragens!

(Merlanio)


Bom Dia com Poesia, Meuzamô!


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