CORDEL NO TEMPO
MIRAGENS
Venho de longe, seu moço
Do semiárido Sertão
Sertão país inconteste
Onde Arte é alumiação
É bem dali que eu venho
Se na poesia me empenho
É hereditariedade
Trago o Sertão tatuado
Na minha alma desenhado
Relicário, canto e brado
Da minha humanidade
Do Sertão sou candieiro
E por ser tão sertanejo
Carrego seu siso e riso
A cantoria e o festejo
E agora distanciado
Como profeta encantado
Trago em mim suas imagens
E se moinhos de vento
Aventam contra meu tento
No Sertão são cataventos
Que se esfumaçam miragens!
(Merlanio)
Bom Dia com Poesia, Meuzamô!
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