CORDEL NO TEMPO
TINGOLINGO
No tingolingo da viola
O poeta em transe canta
A poesia se levanta
No alumiar dos breus
E a sombra toda esvanece
Toda dor desaparece
E sempre surge uma prece
Que a viola é dom de Deus
E lá vai o tingolingo
Sonorizando o momento
Provocando o canto o vento
Sopra a brisa a refrescar
E o ambiente se encanta
Quando o Violeiro canta
Tanto canta de alma santa
Que o seu destino é cantar
E o dia engravida a noite
E a noite espera outro dia
E o Cantador na porfia
Abre infinitos portais
Misturam-se dimensões
Entre as primas e os bordões
No colorido dos sons
O Amor chega e traz a Paz!
(Merlanio)
Bom Dia com Poesia, Meuzamô!
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