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domingo, 9 de março de 2014
O MUNDO É DA MULHER
O MUNDO É DA MULHER
Merlânio Maia
Que dizer de quem encanta
Somente em aparecer
Lindeza que se levanta
Aos que têm olhos de ver?
Que ser é este, irmandade,
Que inventa a felicidade
Quando se deseja e quer
Que poder que irradia
De Madalena a Maria
O mundo é da Mulher
De frágil ser pequenino
Cresce e inventa seu mundo
Assim é o ser feminino
No seu sentido profundo
Dá vida, ensina, alimenta,
Ilumina e acalenta,
Faz deles o que quiser
Seu poder é tão imenso
Que muitas vezes eu penso
Que o mundo é da mulher
Sua mente é poderosa
Seu olhar é aguçado
É cheirosa como a rosa
O seu corpo é desenhado
O composto é tão perfeito
Pra ninguém botar defeito
Pesado é o seu mister
Seu veneno fere e mata,
Mas seu carinho arrebata
Eis que o mundo é da mulher
Ela é um instrumento
Que Deus botou sobre a Terra
Na beleza monumento
Que produz a Paz e a Guerra
Seu ventre é veio de vida
Sua alma é possuída
Daquilo que ela quer
Do pecado à santidade
Transita com intimidade
Pois o mundo é da mulher
Homem nenhum lhe entende
Outra nem quer entender
Pra onde o desejo pende
Ela investe seu poder
Pode governar o mundo
Seu universo profundo
Lhe dará tudo o que quer
Por isso, pobre poeta,
Me entrego de alma completa
Que o mundo é da Mulher!!!
(Merlânio Maia - 08.03.2014 - Homenagem ao Dia Internacional da Mulher)
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Poeta Merlânio Maia
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
POETA MERLANIO MAIA LANÇA LIVRO EM NATAL/RN LIVRARIA SARAIVA DO SHOPPING MIDWAY
CONVITE AOS AMIGOS POTIGUARAS:
SÁBADO 23.11.2013 ÀS 16:00 HS.
ESTAREI LANÇANDO O LIVRO POIESIS DE UM CANTADOR
LOCAL: LIVRARIA SARAIVA DO SHOPPING MIDWAY EM NATAL/RN
AGRADEÇO A TODOS DESDE JÁ A TODOS QUE COMPARECEREM E DIVULGAREM!!!
SÁBADO 23.11.2013 ÀS 16:00 HS.
ESTAREI LANÇANDO O LIVRO POIESIS DE UM CANTADOR
LOCAL: LIVRARIA SARAIVA DO SHOPPING MIDWAY EM NATAL/RN
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Poeta Merlânio Maia
quarta-feira, 19 de junho de 2013
NA TRISTE NOITE DA CORRUPÇÃO
NA TRISTE NOITE DA CORRUPÇÃO
Poeta Merlânio Maia
Eis a nação que sonha embevecida
Ser um exemplo aos povos do futuro
E agora acorda em seu triste monturo
Que foi forjado ao longo de sua vida
Desde o império se inclina em descida
Com sanguessugas que sugando vão
Multiplicando sujeira em seu chão
Frente ao pomposo poder do império
Incomodando heróis no cemitério
Na triste noite da corrupção!
Seus mortos, hoje, tão desesperados
Saem às ruas, levantam bandeiras,
Dançam nas praças, alamedas, feiras...
Profundamente decepcionados
De Tiradentes escuta-se os brados
De Castro Alves a indignação
Voltam os poetas da libertação
Junto aos heróis, do além, republicanos,
Dançam nas noites contra os tais tiranos
Na triste noite da corrupção!
Se o tempo urge, a tal nação se arrasta...
Só vendo seu pobre povo humilhado,
Presenciando o roubo deste estado
Que, a cada dia, da riqueza afasta.
- Aos miseráveis, pão com circo basta!
E a liberdade escorre pela mão
E num crescendo se esparrama ao chão
No gesto tosco desse vai e vem
Só sonhadores gritam do além
Na triste noite da corrupção!
Os pigmeus da moral querem trono
Mesmo levando o país ao abismo
Ninguém vê honra, lisura, altruísmo!...
Brasil delira feito um cão sem dono
Em berço esplêndido o gigante é sono,
Enferrujado na acomodação
A idiotice contamina o chão
O povo dorme e o vazio é extenso,
Os mortos gritam vendo o mal imenso
Na triste noite da corrupção!
A hipocrisia é corrente moeda
E a mentira agora é um ideal
A mídia cria a tal versão final
E o fato perde a força e leva queda
Quem mente mais do poder não se arreda
A lama envolve e a TV faz serão,
Faz a cabeça – dona da razão!
E o povo teme e tremendo obedece.
Há uma teia que a aranha tece
Na triste noite da corrupção!
Brasil desperta, apresenta a imponência!
Acorda e grita: Independência ou morte!
Colosso impávido, de infinito porte,
Mostra a lisura da tua inocência
Chama os teus filhos plenos de decência
Expulsa o mentiroso e o ladrão
Levanta o braço de enorme nação
Que vibra dentro do teu forte povo
Faz teus heróis renascerem de novo
Na triste noite da corrupção!
Fraternalmente,
Merlânio Maia
Poeta e Cantador
João Pessoa/PB
merlanio@gmail.com
Poeta Merlânio Maia
Eis a nação que sonha embevecida
Ser um exemplo aos povos do futuro
E agora acorda em seu triste monturo
Que foi forjado ao longo de sua vida
Desde o império se inclina em descida
Com sanguessugas que sugando vão
Multiplicando sujeira em seu chão
Frente ao pomposo poder do império
Incomodando heróis no cemitério
Na triste noite da corrupção!
Seus mortos, hoje, tão desesperados
Saem às ruas, levantam bandeiras,
Dançam nas praças, alamedas, feiras...
Profundamente decepcionados
De Tiradentes escuta-se os brados
De Castro Alves a indignação
Voltam os poetas da libertação
Junto aos heróis, do além, republicanos,
Dançam nas noites contra os tais tiranos
Na triste noite da corrupção!
Se o tempo urge, a tal nação se arrasta...
Só vendo seu pobre povo humilhado,
Presenciando o roubo deste estado
Que, a cada dia, da riqueza afasta.
- Aos miseráveis, pão com circo basta!
E a liberdade escorre pela mão
E num crescendo se esparrama ao chão
No gesto tosco desse vai e vem
Só sonhadores gritam do além
Na triste noite da corrupção!
Os pigmeus da moral querem trono
Mesmo levando o país ao abismo
Ninguém vê honra, lisura, altruísmo!...
Brasil delira feito um cão sem dono
Em berço esplêndido o gigante é sono,
Enferrujado na acomodação
A idiotice contamina o chão
O povo dorme e o vazio é extenso,
Os mortos gritam vendo o mal imenso
Na triste noite da corrupção!
A hipocrisia é corrente moeda
E a mentira agora é um ideal
A mídia cria a tal versão final
E o fato perde a força e leva queda
Quem mente mais do poder não se arreda
A lama envolve e a TV faz serão,
Faz a cabeça – dona da razão!
E o povo teme e tremendo obedece.
Há uma teia que a aranha tece
Na triste noite da corrupção!
Brasil desperta, apresenta a imponência!
Acorda e grita: Independência ou morte!
Colosso impávido, de infinito porte,
Mostra a lisura da tua inocência
Chama os teus filhos plenos de decência
Expulsa o mentiroso e o ladrão
Levanta o braço de enorme nação
Que vibra dentro do teu forte povo
Faz teus heróis renascerem de novo
Na triste noite da corrupção!
Fraternalmente,
Merlânio Maia
Poeta e Cantador
João Pessoa/PB
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Poeta Merlânio Maia
segunda-feira, 20 de maio de 2013
O AJUDANTE DA MORTE

O AJUDANTE DA MORTE
Poeta Merlânio Maia
Seu moço sou sertanejo
Nasci no alto sertão
Foi lá que cresci poeta
E vivo a contar histórias
De na hora de morrer
Convocar-se um Ajudante
E este tem o dever
De ajudar quem está morrendo
Dando ao “de cujos ” seu norte
No seu caminho final
Se o moribundo demora
A se decidir morrer
Fica num chove não molha
É esta a hora doída
O morrente pra morrer
O mais depressa possível
No vale do Piancó
Chamado Zaqueu Socó
De olhar fundo , sisudo ,
Esse caboclo , seu moço
Morava sempre sozinho
E sempre compareceu
Na hora extrema da sorte
No Vale do Piancó
De nunca ter fracassado
Ao vê seu Socó chegar
Caía logo num choro
Dava dó da gente olhar
Do pobre tirasse a sorte
Fazia dele um defunto
O povo dali falar
Fugindo de qualquer jeito
E com este personagem
Do Sítio Morada Nova
Adoeceu, foi piorando
E ficou com o pé na cova
E eu fui lá fazer visita
E vi a família aflita
E o seu filho Zé Raimundo
E ouvi seu Zaqueu falar
- Picanso, eu vim lhe ajudar
Ocê né mais desse mundo !
Ouvi um gemer profundo
E Socó meio afobado
E agarre a de Santo Antão
Nisso eu vi uma zuada
Picanso gritou:- Pra trás !
E não o seu capataz !
A porta estava trancada
E sem nenhum exagero
Ouvi quebrar-se a janela
Picanso fugir por ela
No maior dos desesperos
Falou: Picanso curou-se!
Disse isto e depois partiu
Saí dali assustado
O que passei nesta hora
Picanso pegou descendo
Largou tudo e foi se embora
Adoeci gravemente
Ouvi alguém sussurrar
- Pra o sofrimento acabar
- Valhei-me Nossa Senhora !
Nisso eu chamei por Jesus
Fiz das tripas coração
Levantei de supetão
Tomei sopa nesse dia
Pulei numa perna só
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