CORDEL NO TEMPO
MUITAS VIDAS
Na estrada da impermanência
Quantas vezes nós vencemos
E quantas vezes perdemos
Tanta trilha percorrida
Quantas vezes na riqueza
E outras tantas na pobreza
Nas vidas dentro da vida
Por muitas vezes mendigos
Às vezes monges da fé
Vezes caminhando a pé
E entre a chegada e partida
Estudante e professor
Analfabeto e Doutor
Plantei flores, colhi flor
Nas vidas dentro da vida
Já fui homem, fui mulher
Fui louco sem remissão
Fui padre e fui sacristão
Fui da classe oprimida
E fui da classe opressora
Fui uma alma sedutora
Depois alma sonhadora
Nas vidas dentro da vida
Fui um cruel governante
Fui sofredor condenado
Cada existência um tratado
Pra perfeição dos meus eus
Trocando os vários papéis
Nos Cordéis do Menestrel
Vou traduzindo a Babel
Até ser um com o meu Deus!
(Merlanio)
Bons Tempos com Poesia, Meuzamô!
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