CORDEL NO TEMPO
QUESTÕES DO TEMPO
Qual o sentido da vida
Que a gênese incontida
Gerou e deu a partida
Num mundo assim tão diverso
E começou a jornada
Onde nada nada nada
Torna fácil a caminhada
Pelos globos do Universo
De onde eu vim, quem eu sou
Nesse universo onde estou
E sigo, mas onde vou?
São filosóficas questões
E há tanta vida a viver
Estradas a percorrer
E quem pode responder
Tantas interrogações?
E assim a filosofia
Longo tempo principia
Respondendo na porfia
As questões atemporais
E é nas questões que crescemos
A razão desenvolvemos
E aos poucos compreendemos
A nossa ânsia de Paz
Vieram os pensadores
Jogando luz, dando cores
Pintando dores e flores
Nos deslumbramentos seus
E até onde suportavam
Suas mentes se esgotavam
E eles sempre esbarravam
No alfa e ômega de Deus
Existe lei, ou acaso?
O pensamento era raso
Que o acaso é só um vaso
Que não comporta o viver
Somente além das alturas
Transcendendo a tais culturas
E imanente às criaturas
Deus ao Todo vai conter
Mas porque nós não o vemos?
Porque não o entendemos?
Porque não absorvemos
O Todo com os mundos seus?
E os astros da imensidão
Brilham com a informação
Que em nós, no coração,
Vemos que em tudo está Deus!
(Merlanio)
Bom Dia com Poesia, Meuzamô!
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