CORDEL NO TEMPO #1040
OLHO DE VER
Não veja os meus haveres
Pois que estes não são meus
São da vida e eu usufruto
No tempo que me deu Deus
Não me veja a forma física
Pois nesse mundo da forma
Tudo será destruído
É o que a velhice informa
Não se vincule ao meu corpo
Pois ele pertence a Terra
A mãe que proporciona
A matéria que ele encerra
Mas sinta aqui minha alma
O meu espírito liberto
Que transita pelo tempo
E vive o sem-fim que é certo
Valorize os bens reais
Em valor, ética e moral
O amor o bem a Poesia
E meu canto espiritual
Que o corpo como uma roupa
E os bens do mundo formal
Ficarão serão depostos
Na libertação final
E o espírito segue livre
Acendendo a luz nos breus
Sem limites, chagas, dores
Feliz aos braços de Deus
(Merlanio)
Bom Dia com Poesia Meuzamô!
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